É comum as pessoas introduzirem rótulos ridículos ás pessoas de
qualquer denominação que costumam se chamar de “irmãos”. Embora seja algo
simples, existe muita coisa a se esclarecer sobre o assunto.
Para começar, vamos conceituar a expressão: Irmão é uma forma de
reconhecer que somos todos filhos de Deus, salvos pelo mesmo Salvador – Jesus
Cristo – o que nos faz irmãos na fé. É uma forma de algumas denominações
reconhecerem o seu irmão na fé, seja ele homem, mulher, branco, negro,
estrangeiro ou nativo. Se somos filhos do mesmo Deus, temos o amor fraternal,
ou seja, o amor ao próximo e isso resume a forma de se referir à alguém como
irmão.
Outro ponto à se esclarecer é que nem todo protestante utiliza
essa expressão no dia a dia. Muitas pessoas não estão interessadas em receber
um rótulo de “irmão” ou de “crente” com uma vida destruída e atitudes piores do
que as dos incrédulos, sem falar que sem rótulos conseguem mais facilidade para
se aproximar dos cativos e oferecer a “Água da Vida”. Não é errado usar ou não
usar a expressão. Errado é quando alguém usa só como “requisito” para sua
religião e tem comportamentos dignos de irmaus. O rótulo não é importante ou
abominável, mas algumas pessoas se apegam apenas à ele e se esquecem de tudo o
mais que falta.
Vale salientar que nem só os cristãos utilizam esse termo para
se reconhecer. A expressão “irmão” é usada em vários países para se referir à
um amigo ou pessoa próxima de maneira informal. Na maçonaria os membros dessa
sociedade “secreta” se chamam de irmãos.
Inclusive em e-mails e contatos escritos como documentações das
lojas e demais materiais formais e informais, os maçons abreviam “irmão” para
“Ir”, como uma forma de reconhecimento de um membro da ordem, sendo que nesse
caso não tem nada à ver com o cristianismo protestante ou com o amor de Deus.
Independente de adotar essa palavra no linguajar do dia a dia ou
não, cabe esclarecer que não se trata da palavra, mas sim da pessoa que a
utiliza. Você pode andar na rua chamando todo mundo conhecido e desconhecido de
“irmão”, “irmã”,”irmãzinha”, etc, mas se você espera esse irmão virar as costas
para falar que eles são mundanos por que usam bermuda, maquiagem ou não vão a
igreja X, você está se condenando e levando junto vários cativos. As palavras
podem matar ou salvar, isso já estava escrito há muitos anos:
“Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os
seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão me adoram,
ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.” Mateus 15:8-9.
Não adianta chamar as pessoas de irmãs e tratá-las como
inimigas. Tem gente que é tão irmão quanto Caim. Pobres Abeis que acreditam em
palavras carinhosas.
Você pode chamar as pessoas dessa forma, mas não se surpreenda
se elas parecerem relutantes em acreditar em suas intenções, pois muitos irmaus
podem ter passado pelo caminho delas e deixado alguma marca indesejada. Se isso
acontecer, terá de ser irmão mesmo, para relevar e situação e não absorver nada
de negativo.
Resumindo nosso papo, você pode reconhecer seus irmãos em Cristo
e usar uma palavra para isso, como pode reconhece-los e não usar uma expressão
especifica, só não dê testemunho negativo de suas palavras, pois isso condena à
você, à cativos com sede de Deus e à vários cristãos que tem feito as coisas
certas. Ah, e nada de derramar seu veneno sobre as denominações que não usam
esse tratamento, eles não são uma igreja
“mundana”, eles apenas não são como você e ao invés de criticar, que tal
ficar feliz por ter mais pessoas se aproximando de Deus? Se você não controla
sua língua, creia, você é um irmau e mais cedo ou mais tarde vai arrancar muita
gente da presença de Deus. Cuidado, você pode estar sendo usado pelo diabo
enquanto aponta o dedo para dizer que todos os diferentes são endemoniados. Se
policie. E se esse não for o seu caso e se deparar com pessoas assim, não
critique ou se estresse. Mostre Deus nas suas atitudes e o resto Ele o fará.
Forte abraço.
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